Se pudesses escolher uma frase, um texto, uma música ou um poema para te definir qual seria?
Uma frase: “I am not what happened to me. I am what I choose to become” do Carl Jung.
Uma frase sobre não sermos simplesmente o que nos “acontece”, mas tomarmos as rédeas das nossas próprias vidas para decidir o que queremos ser. Tem, de certa forma, pautado aquilo que sou atualmente e por que tenho lutado para me tornar, seguindo os meus sonhos.
Qual foi o maior desafio que viveste até hoje?
Tive vários ao longo da minha vida e, muitas vezes, impostos por mim própria. Acho que temos de nos desafiar constantemente para evoluirmos como seres humanos e perseguirmos os nossos sonhos. O sair de casa para estudar e trabalhar fora do país, a minha separação e o sair da empresa multinacional em que trabalhava há anos foram todos grandes desafios que me fizeram evoluir imenso.
E qual foi o momento mais feliz?
Seguramente, o nascimento da minha filha. E os momentos que passo com ela continuam, para mim, a ser os melhores. Um amor verdadeiramente incondicional.
Decidiste criar a Olive Emotion porque…
Mais uma vez, em busca de um sonho que já tinha “guardado na gaveta” há uns anos. A oportunidade de dedicar algum tempo a isso surgiu e começou-se a materializar com a ajuda de algumas pessoas. Nunca pensei que fosse chegar onde chegou e sinto que ainda tenho um grande caminho pela frente para materializar mais esse sonho. E também sinto uma grande responsabilidade para o cumprir.
De que forma é que a criação desta marca transformou a tua vida?
Não tem sido um caminho fácil. Ser empreendedora é um desafio diário que nos obriga a uma auto motivação constante e a trabalhar para fazer acontecer. Acima de tudo, aprendemos imenso no processo, evoluímos como pessoas, ajuda-nos a definir prioridades e a ter foco. Por outro lado, também nos leva muitas vezes a questionar se tomámos a decisão certa. São decisões que impactam não só a vida profissional, mas também a vida pessoal, e muito.
O que é que a Olive Emotion acrescenta à vida dos seus clientes?
Para os Portugueses, eu espero que os leve a valorizar mais um produto tão tradicional e tão utilizado na nossa alimentação. Os Portugueses têm um “carinho” muito grande pelo azeite que, regra geral, adoram. Mas, como o utilizamos de uma forma já tão rotineira, nem pensamos muitas vezes na sua importância na nossa alimentação e nos benefícios que traz à nossa saúde.
Internacionalmente, o consumo de azeite está a crescer cada vez mais e, pela gordura saudável que é, há potencial para crescer muito mais na gastronomia internacional e evidenciar mais os seus benefícios para a saúde. Conseguir fazer isto com uma imagem atual e contemporânea, posicionando-se como um elemento fundamental de uma dieta saudável, é o que a marca pretende levar aos seus clientes.
Um conselho para quem quer iniciar um projeto.
Diria que é preciso, acima de tudo, acreditarmos em nós próprios e que vamos conseguir.
Pelo caminho, muitas pessoas nos vão questionar e fazer duvidar de nós próprios. Por isso, temos de nos preparar mentalmente para resistirmos com todas as nossas forças a posições negativas que nos possam querer fazer desistir. Há que acreditar e seguir caminho.
Os resultados dependem muito de nós.
Qual é a tua principal fonte de inspiração?
O acordar todos os dias e pensar que é um dia diferente e mais uma oportunidade para mudar algo para melhor. Porque a vida só nós é que a fazemos acontecer.
Como descreves a experiência Share inspiration @ the Table?
É sempre muito gratificante estar numa mesa rodeada de pessoas que se esforçaram para seguir os seus sonhos e que nos inspiram a seguir caminho só por contarem as suas histórias. Leva-nos também a querer fazer mais e tentar inspirar outros. Às vezes, só de ouvir os outros já é meio caminho andado para começarmos ou nos motivarmos ainda mais ao longo do nosso percurso.
Let´s share inspiration porque…
Porque é essa a nossa obrigação enquanto seres humanos. Darmos o melhor de nós e inspirarmos os outros a darem também o melhor de si. Para contribuirmos para uma sociedade melhor.
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