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Filipa Maia

Se pudesses escolher uma frase, um texto, uma música ou um poema para te definir qual seria?

“Está tudo bem.”

Para mim, esta sempre foi uma posição muito normal: sou easygoing, raramente faço exigências, estou bem com tudo e é difícil chatearem-me. Embora isto nem sempre seja vantajoso para mim, a verdade é que esta posição me tem sido muito útil, principalmente nos tempos mais recentes de grandes mudanças na minha vida. Atualmente, é mais uma crença espiritual do que outra coisa qualquer e tem que ver com confiar no universo, acreditar que estamos sempre a ser guiados, que nada acontece por acaso e que tudo tem um propósito maior.


Qual foi o maior desafio que viveste até hoje?

A resposta fácil seria referir a criação do meu negócio, que implicou uma mudança total de área profissional. A verdade é que o maior desafio até hoje foi assumir-me (para mim mesma) como escritora, porque foi a primeira grande mudança de identidade (e, provavelmente, a maior). Nas primeiras vezes em que me perguntei internamente “Será que posso ser escritora?” o desconforto era tão grande que conseguia senti-lo fisicamente e a reação automática era a autossabotagem. “Claro que não! Quem pensas tu que és para poderes ser escritora!?” foi a resposta interna automática durante muito tempo, até realmente compreender que as histórias me apaixonam profundamente e que escrever é uma das coisas que mais prazer me dá.


E qual foi o momento mais feliz?

Esta pergunta é muito difícil, porque tenho muitos momentos felizes. Mas se tiver mesmo de escolher um, tenho de dizer que foi o dia do meu casamento, porque foi a celebração de um amor e de uma conexão que não dá para colocar em palavras e por estarmos rodeados por todas as pessoas que amamos.



Decidiste tornar-te mindset and brand coach porque…

Bem, por tantos motivos! Porque tem que ver com estratégia, que é fácil para mim, com o online, que me fascina, com pessoas, que são o que dá sentido à vida. Porque como coach posso ser eterna estudante – o que dá um novo sentido à frase que tantas vezes disse enquanto criança: “se eu pudesse, não trabalhava e era estudante para sempre!”. Porque qualquer mudança e qualquer criação com significado deve acontecer de dentro para fora. Porque só me faz sentido que o trabalho interno e a estratégia andem de mãos dadas. Porque sei que a ajuda certa facilita o alcançar de objetivos muito mais rapidamente e com menos dor pelo caminho.


De que forma é que a criação da tua marca transformou a tua vida?

O meu negócio permite-me viver em alinhamento com os meus valores e com o meu propósito. Permite-me fazer aquilo que mais gosto e ajudar muitas pessoas pelo caminho. E, como costumo dizer, o desenvolvimento de um negócio próprio é, só por si, um grande processo de desenvolvimento pessoal e o desenvolver deste projeto permitiu-me descobrir muitas coisas sobre mim própria, sobre os meus talentos, os meus sonhos, as minhas forças e as minhas fraquezas. Permitiu-me fortalecer o músculo da autoconfiança e da autoestima e acreditar que consigo realizar qualquer um dos meus sonhos. Para além disso, deu-me a liberdade de trabalhar quando eu quiser, onde eu estiver e como eu entender.


O que é que este projeto acrescenta à vida dos teus clientes?

Uma perspetiva diferente. Alguém que está a olhar de fora para dentro, que não está envolvida no processo e, por isso, consegue ter mais clareza. Alguém que pode mostrar outros caminhos, outras opções e outras formas de olhar para as coisas que estão a acontecer. Acima de tudo, trabalho interior e estratégico sempre em paralelo para facilitar a construção de algo que realmente vale a pena e que dá resultados.


Um conselho para quem quer iniciar um projeto.

Começar. Mesmo sem saber o destino final. Custa-me perceber que muitas pessoas acreditam que precisam do plano perfeito antes de poderem começar quando, na verdade, ao começar a percorrer o caminho é que vamos descobrindo o que faz sentido para nós. O primeiro passo traz, muitas vezes, mais informação útil do que meses e meses de reflexão e planeamento.


Qual é a tua principal fonte de inspiração?

As pessoas, os sonhos e as histórias (reais e ficcionadas).


Como descreves a experiência Share inspiration at the Table?

Uma experiência mágica. Fez-me perceber que podemos ter um jantar de amigos com pessoas que não conhecíamos até então e que todos temos algo em comum, basta começar a explorar para conseguir perceber o quê.


Let´s share inspiration porque…

Porque só assim é que a vida faz sentido e porque todos poderíamos beneficiar com um pouco mais de inspiração nas nossas vidas!

Obrigada a ti, Carla, por nos proporcionares estes momentos.





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